Cinema e Fenomenologia: por uma reflexão sobre os fenômenos da modernidade como pivô para a origemda linguagem cinematográfica
Resumo:
Este artigo visa discutir a importância e a urgência da filosofia de Charles Sanders Peirce(1839-1914) na compreensão da gênese signicado cinema. Trata-se de uma reflexão sobre como os fenômenos da modernidade propiciaram uma linguagem como a cinematográfica. Abrindo nossos olhos para esse mundo das aparências da Fenomenologia na metrópole e entendendo como estas fundamentaram a Estética, a Ética e a Lógica ou Semiótica nesse ambiente moderno e como isso está presente no Cinema.
Entendendo que esses fenômenos penetraram à consciência pela percepção, fecundando nesta os modos de representações e de conduta, objetivando novas formas de mediação, novos modos de comunicação e de linguagem, cada vez mais híbridos, fragmentados, cambiáveis, em constante movimento e circulação.
Observando, através dessa reflexão, a razão porque a linguagem não está na mente, mas a mente é que está na linguagem. Ou comoPeirce destaca: "O pensamento não está necessariamenteligado a um Cérebro. Surge no trabalho das abelhas, dos cristais e por todo mundo puramente físico; e não se pode negar que ele realmente ali está, assim como não se pode negar que as cores, formas, etc. dos objetos ali realmente estão."(PEIRCE, p.190)
Palavras Chaves: Cinema, Fenomenologia, Semiótica, Metrópole, Linguagem
Artigo publicado na Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação http://www.bocc.ubi.pt/
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