Resumo:
O presente trabalho visa iniciar uma reflexão trazendo ao campo de estudos dedicados ao cinema a junção da teoria sistêmica com teoria semiótica peirciana. Partindo de um pressuposto de que o cinema é uma forma híbrida de representação e comunicação, resultante da comunhão de três processos sígnicos indissociáveis, mesclados, mas distintos: o sonoro, o visual e o verbal.
A construção dessa comunhão envolve uma poièsis desenvolvida por uma coletividade autoral em áreas como roteiro, direção de fotografia, direção de arte, cenografia, figurino, trilha sonora, direção etc., que são engendradas e articuladas em uma trama sintática de relações intersemióticas que cobrem o signo fílmico de potencialidade de significação.
Tomamos como referência teórica a Semiótica de Charles Sanders Peirce, assim como a proposta das matrizes e modalidades da linguagem sonora, visual e verbal desenvolvida por Lucia Santaella (2001), aliadas ambas à incorporação analítica de parâmetros sistêmicos, tendo em vista divisar a complexidade da linguagem híbrida cinematográfica e sua ontologia permeada pela
autoria colaborativa.
Publicado na Biblioteca on-line de Ciências da Comunicação: http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-santos-marcelo-cinema.pdf
O presente trabalho visa iniciar uma reflexão trazendo ao campo de estudos dedicados ao cinema a junção da teoria sistêmica com teoria semiótica peirciana. Partindo de um pressuposto de que o cinema é uma forma híbrida de representação e comunicação, resultante da comunhão de três processos sígnicos indissociáveis, mesclados, mas distintos: o sonoro, o visual e o verbal.
A construção dessa comunhão envolve uma poièsis desenvolvida por uma coletividade autoral em áreas como roteiro, direção de fotografia, direção de arte, cenografia, figurino, trilha sonora, direção etc., que são engendradas e articuladas em uma trama sintática de relações intersemióticas que cobrem o signo fílmico de potencialidade de significação.
Tomamos como referência teórica a Semiótica de Charles Sanders Peirce, assim como a proposta das matrizes e modalidades da linguagem sonora, visual e verbal desenvolvida por Lucia Santaella (2001), aliadas ambas à incorporação analítica de parâmetros sistêmicos, tendo em vista divisar a complexidade da linguagem híbrida cinematográfica e sua ontologia permeada pela
autoria colaborativa.
Publicado na Biblioteca on-line de Ciências da Comunicação: http://www.bocc.ubi.pt/pag/bocc-santos-marcelo-cinema.pdf